Mesmo assim, acredito que o professor continua tendo papel essencial no ambiente educacional. Jamais imagino a sala de aula dominada por recursos eletrônicos da informação, sem a presença orientadora docente. E olha que tenho muitas experiências realizadas com meios eletrônicos presentes no meu currículo.
( Aliás, um dos contatos que muito me dá prazer, e que certamente contribui para me conservar atualizado e desafiado a todo o momento, é o que mantenho com meu ex-orientador de Mestrado em Educação, professor Áttico Chassot. Somos dois viciados (ou apaixonados?) pela ferramenta do Blog. Com ele fui instado nos primeiros momentos a manter em dia esse periódico, coisa que faço até o presente. Mas, nada além de uma publicação semanal. Já o Mestre Chassot, como costuma ser tratado por seus pupilos carinhosamente, publica artigos consistentes diariamente em seu Blog (http://www.mestrechassot.blogspot.com/). Neste espaço, é possível perceber a intensidade das atividades em que se envolve esse educador. Professor desde 1961, acumula uma experiência merecedora de respeito na atividade docente; e em suas palestras tem demonstrado a importância de se manter atualizado. É um grande exemplo a ser seguido por todos nós que labutamos na área. )
Um professor que há dez anos utilizava quadro negro, livro e vídeo para dar aula, agora tem de inserir o computador nesse processo. “Para articular todo esse aparato, ele tem de aprender a fazer a relação entre todas essas tecnologias de uma maneira coerente”, afirma Glaucia da Silva Brito, pesquisadora e professora do departamento de comunicação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O computador não ensina nada sozinho, assim como a presença ou não de um laboratório de informática não quer dizer muita coisa sobre a qualidade do ensino de uma escola.
Por outro lado, um bom planejamento faz, sim, a diferença. “A questão não está na ferramenta usada, mas na metodologia de ensino. Pouco adianta usar o computador em sala seguindo a metodologia tradicional, como uma ferramenta para fazer apenas cópia de textos, por exemplo. Isso se faz na sala de aula, com lápis e caderno”, complementa.
Para se ministrar uma aula multimídia, há que envidar alguns esforços. Não basta tão somente abrir o arquivo “ppt” e sair impondo aos presentes as imagens que na tela se sucedem. Elas se sobrepõem como um sistema orientativo que facilita a abordagem. E em sua preparação, deve o conteúdo manter coerência entre as partes, e aí é que mora o grau de dificuldade. Alem disso, é plausível entremear as lâminas de conteúdo com alguns exercícios práticos. Sei que não é muito fácil, mas o esforço é recompensado pelo resultado final.
Uma outra abordagem no uso dos recursos eletrônicos da informação é mostrar aos alunos a forma mais adequada de pesquisa. A grande maioria é adepta do “copia/cola” e não sabe discernir conteúdos de relevância e amontoados de lixo espalhados pela rede mundial. Mostrar aos alunos que nos sistemas de busca se pode fazer uma verdadeira garimpagem, encontrando-se aquilo que realmente é de conteúdo embasado, é uma competência que o docente deve possuir. Esse é o verdadeiro papel do orientador.
Mas, tudo isso deve ser feito sem qualquer menosprezo às publicações em papel. Afinal elas ainda detém certa prioridade em nossas atuações docentes, e por certo, serão válidas por muito tempo.
Um comentário:
Meu caro professor Jairo,
cumprimentos por implementar em seu blogue a possibilidades de mais leitores poderem lê-lo, minimizando a confusão instalada por Jeová com sua desforra contra à torre de Babel.
Imagino o quanto vão fruir deste recurso, especialmente seus leitores portenhos, que são seus alunos nos cursos que mantém em parceria com nosso apreciado professor Daniel.
Com continuada admiração
attico chassot
http://mestrechassot.blogspot.com
www.atticochassot.com.br
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