Esta semana a sociedade brasileira sofreu uma grande derrota com a saída da ministra Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente. Pressionada por "lobbyes" portentosos dos madeireiros e de ministros preocupados com a instalação de usinas hidrelétricas na região norte do país, a 
ministra não resistiu e "jogou a toalha". Sabe-se que uma grande parcela dos proprietários de serrarias e madeireiras do norte do país são fihos e netos de colonos sulistas que avançaram na década de 1950 desde o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em direção ao norte do país.
Desde que assumiu a pasta do Meio Ambiente, Marina Silva vinha imprimindo uma marca em sua atuação: não fornecer licença ambiental sem estudos aprofundados das consequências de cada projeto. Marina ficou no cargo por 5 anos, 4 meses e 14 dias. Em entrevista recente a ministra afirmou que já havia elaborado uma carta ao presidente Lula quando de sua transição da gestão anterior para esta. Disse ela:
Elogiou a escolha de Carlos Minc para substituí-la, desejando boa sorte e afirmando na sua maior característica que é a humildade: "Entendo este momento como o momento em que sai a aluna e entra o professor!"
ministra não resistiu e "jogou a toalha". Sabe-se que uma grande parcela dos proprietários de serrarias e madeireiras do norte do país são fihos e netos de colonos sulistas que avançaram na década de 1950 desde o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em direção ao norte do país. 
Desde que assumiu a pasta do Meio Ambiente, Marina Silva vinha imprimindo uma marca em sua atuação: não fornecer licença ambiental sem estudos aprofundados das consequências de cada projeto. Marina ficou no cargo por 5 anos, 4 meses e 14 dias. Em entrevista recente a ministra afirmou que já havia elaborado uma carta ao presidente Lula quando de sua transição da gestão anterior para esta. Disse ela:"Cheguei a escrever uma carta sinalizando minha saída, mas não a entreguei porque era um período de transição. Se ele a acolhesse, eu estaria saindo em um processo normal de transição e de troca de ministros. Não haveria impacto nenhum, embora não tivesse esta intenção. Foi meu primeiro aviso, mas na época nós conversamos, colocamos a agenda em dia e começamos a trabalhar - afirmou Marina, descrevendo que o presidente teria se comprometido, na ocasião, com os programas ambientais "e cumprido a maioria deles".
A ministra Marina Silva nunca foi de ficar sentada na cadeira do ministério, mas de "colocar a mão na massa" e fazer avançar a agenda. Também não era radical, muito pelo contrário. Na maioria dos projetos, como por exemplo o plano de concessões, recebeu apoio de organizações de grande porte internacionais, como a WWF e o Greenpeace.
Elogiou a escolha de Carlos Minc para substituí-la, desejando boa sorte e afirmando na sua maior característica que é a humildade: "Entendo este momento como o momento em que sai a aluna e entra o professor!"Para a sociedade brasileira a saída da ministra é uma grande perda, pois sua atuação possuía reconhecimento internacional, como uma autoridade no assunto ambiental. Principalmente porque seu estado de origem é o Acre, onde a barbárie pela posse de terras ceifou a vida do líder seringueiro Chico Mendes.
2 comentários:
Guerreira Marina Silva. Já se foi tarde do governo. Melhor para ela. Otário é quem imagina que ela saiu derrotada.
Meu caro Marisco!
Parece que muitas vezes a sensibilidade não é comum entre nós. Veja o quanto algumas pessoas contribuem para a sociedade, sendo que poderiam ter passado pelo governo como alguns outros que sequer parece que assumiram.
Postar um comentário