
- a captação (superficial ou subterrânea), onde a água bruta é conduzida aos reservatórios da estação de tratamento.
- a oxidação, onde injeta-se o cloro ou produto similar, tornando os metais insoluveis na água, principalmente o ferro e o manganês, permitindo sua remoção nas outras etapas de tratamento.
- a coagulação, onde é aplicada uma dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico para aglomerar a sujeira e formar flocos. Assim, pode-se remover as partículas no tanque de mistura. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o que mantém o pH da água no nível adequado.
- a floculação, etapa onde a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência.
- a decantação é a parte do processo em que os flocos formados anteriormente separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques.
- a filtração permite que a água passe por filtros constituídos por camadas de areia, ou areia e antracito, suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a sujeira ainda restante.
- a desinfecção é a próxima etapa, onde a água já limpa necessita da eliminação dos microorganismos nocivos à saúde, garantindo sua qualidade nas redes de distribuição e nos reservatórios.
- a correção do PH é importante para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação. Nesta etapa, a água recebe uma dosagem de cal, que corrige seu pH.
- a fluoretação é uma etapa importante que só foi adotada há poucos anos atrás, atendendo a uma portaria do Ministério da Saúde. Consiste na aplicação de uma dosagem de composto de flúor (ácido fluossilícico), para reduzir a incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos. Aliás, esta medida foi que permitiu a queda acentuada dos níveis de cárie na população brasileira nos últimos anos, além da disponibilidade de cremes dentais cada vez mais eficientes no combate às infecções bucais.
Portanto, observa-se que o tratamento da água é uma grande tarefa, para que desperdicemos este recurso precioso molhando jardins, lavando calçadas e dando descargas à toa no banheiro.
Além disso, nossos mananciais fic

O jornal NH, em sua edição de 10 de fevereiro último, destaca: "Nível do Rio dos Sinos está baixo e região fica em alerta". Julio Cesar Macedo, diretor técnico da Comusa de Novo Hamburgo, diz que o rio estava 2,77 metros acima do nível do mar no dia 09 de fevereiro, e 1,22 metro acima da zona de captação da Comusa (o nível crítico é 70 centímetros). Comparando com o último dia de janeiro, quando media 3,93 metros, os números demonstram queda. “A falta de chuva está deixando o rio com nível muito baixo’’, frisou Macedo. Valdomiro Rodrigues, condômino do Balneário Municipal Vitor Mateus Teixeira, nem lembra quando foi a última vez que choveu forte, mas a experiência de dois anos trabalhando na prainha lhe diz que já é necessário mais água. “Contamos essa semana com chuva, porque algumas árvores que ficam embaixo d’água já estão aparecendo’’, acrescenta.
Algumas pessoas crêem que a água é um bem infinito, e que pode se reciclar no momento em que se infiltra no solo. Muitos acreditam que tudo é passível de recuperação. Não é isso que se comprova em reportagem que foi ao ar neste domingo no programa Fantástico. O documentário dominical mostrou o lixo qu as correntes marinhas tem conduzido aos recantos mais escondidos do planeta. Quantidades enormes de lixo estão se depositando em áreas do Oceano Pacífico, conduzidas por correntes marinhas provenientes dos continentes. Quem quiser maiores informações pode acessar o link http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1003163-5602,00-OCEANO+PACIFICO+ESTA+SE+TRANSFORMANDO+EM+LIXAO+A+CEU+ABERTO.html e ler a respeito. Da mesma forma a água que poluímos não retorna a seu estado natural. Aliás, as consequências são as chuvas ácidas, a destruição do solo e tantos outros efeitos nocivos ao planeta.
Portanto, nestes dias de intenso calor, nos quais ficamos à espera de uma chuva que reduza a tempartura, procuremos refletir sobre a importância deste recurso tão importante para todos nós. O continente africano, por exemplo, já enfrenta em várias regiões de seu território, um grande número de conflitos na disputa pelos mananciais. Tribos das mais diversas regiões disputam palmo a palmo os territórios que ainda contém água potável. O Brasil, entretanto, é um país privilegiado, pois possui nada menos que 12% do total mundial. Mas, certamente se não tivermos um cuidado por este patrimônio, em breve poderemos também fazer parte dessa guerra.
Fontes:

Fontes:
www.jornalnh.com.br
www. terra.com.br
www. terra.com.br
NEUTZLING, Inácio (org.), Água, bem público universal. São Leopoldo-RS: Editora Unisinos, 2004.
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