Os satélites são responsáveis pela transmissão de informações |
Alguém duvida que o século XXI é uma outra
era depois da evolução da Tecnologia da Informação? Como destaca o professor
Chassot, o uso dos satélites como forma de disseminar a informação por toda a
atmosfera terrestre nos possibilitou estar em contato a qualquer hora com
qualquer lugar do planeta em tempo real.
Mas tudo isso não pode ser visto tão somente
pelo lado romântico e fenomenal. Estamos adquirindo uma dependência muito
grande desta tecnologia e deixando exposta nossa privacidade num imenso Big
Brother. De acordo com o periódico Bem Estar, jornal de circulação nacional, em
sua edição 2013 de número 68, os especialistas tem alertado para os danos no
cérebro do uso excessivo da internet e do celular. Para eles, esses danos são similares
àqueles provocados por drogas como a cocaína, e esta viciando massivamente a população
mundial.
“Como
nas cidades quase todos estão ligados constantemente em seus aparelhos, poucos
se dão conta que já estão adictos à esta nova droga da modernidade, a
tecnologia. E, claro, não veem nada demais quando todos à sua volta estão
consultando seus celulares, tablets, etc, em qualquer ocasião. São os
“tecnoadictos”.”
Cristiano Nabuco de Abreu |
“A
dependência pela tecnologia é comportamental, as outras são químicas, mas ela
causa o mesmo desgaste na ponta do neurônio que as drogas”, informa Cristiano
Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Hospital
das Clínicas de São Paulo. A tecnodependência chegou a afetar o trabalho nas
empresas e varias delas proibiram ou instalaram programas que bloqueiam as
redes sociais no expediente.
Também há consequências funestas para
pessoas que se deixam envolver pela tecnologia sem imaginar as suas implicações.
Históricos de suicídios tem sido constantes em adolescentes mundo afora,
principalmente pela incapacidade de lidar com situações complexas ainda nesta
idade.
Esta semana, a imprensa gaúcha noticiou o
caso da adolescente de Veranópolis que cometeu suicídio ao ter uma foto íntima
divulgada nas redes sociais por um colega. Segundo o psicoterapeuta Carlos Felipe
D’Oliveira, debater o tema suicídio no ambiente familiar pode ser decisivo para
evitar a repetição de casos semelhantes. De acordo com o psiquiatra Ricardo Nogueira,
no Rio Grande do Sul os suicídios de jovens ocorrem principalmente em Porto
Alegre e na Região Metropolitana. Em 90% dos casos, diz ele, a medida extrema
aparece associada ao uso de álcool e de drogas. Para D'Oliveira, o maior risco
ocorre quando a estrutura familiar é muito fechada, com pouca capacidade de
adaptação. Isto explica o fato de, por vezes, os pais mal saberem das
atividades dos filhos, ou mesmo de não serem vistos por eles como referências.
Ricardo Nogueira |
O vício tecnológico interrompe até mesmo os momentos íntimos |
Mas, retomando o uso da internet, dos
celulares e das redes sociais, chamou minha atenção ainda alguns dados estatísticos
referentes ao problema. Entre os americanos, 32% das mulheres e 28% dos homens
disseram que já verificaram os aparelhos smartphones durante o sexo. Mais de 9%
deles pararam a relação sexual para atender um telefonema. Pouco mais de 6%
admitiram ter lido ou respondido a uma mensagem de texto ou e-mail durante o
ato sexual.
Para saber se você pertence ao mundo dos
VICIADOS TECNOLÓGICOS, veja se possui alguns destes tiques nervosos:
· Preocupação constante
com o que acontece na internet quando está off-line;
· Necessidade
contínua de atualizar a web como forma de obter excitação;
· Irritabilidade
quando tenta reduzir o tempo de uso;
· Utilização da
internet como forma de fugir de problemas ou aliviar sentimentos de impotência,
culpa, ansiedade ou depressão;
· Mentir para
familiares para encobrir a extensão do envolvimento com atividades on-line;
· Diminuicao ou piora
do contato social com amigos ou familiares;
· Falta de interesse
em atividades fora da rede;
· Comprometimento
das atividades profissionais e acadêmicas, como perda de emprego ou não ser
aprovado na escola;
· Lesoes nas articulações
dos dedos causadas pela intensa digitação.
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IMPORTANTE:
Um teste para medir a dependência da
internet pode ser realizado no site www.dependenciadeinternet.com.br
, mantido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
Fontes: Jornal Bem Estar – edição 68
Zero Hora – edição 22.11.13
Um comentário:
Meu caro Jairo,
quase parecem inacreditável alguns dados que trazes.
Curtindo na noite de quarta-feira e pautando uma edição de meu blogue para o evento.
Agora vou fazer ~~ temeroso ~~ o teste de dependência.
Parabens por mais esta edição,
attico chassot
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