Por causa desses inconvenientes, uma novidade está sendo estudada pela administração municipal. O secretário municipal dos Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes, informou que a prefeitura pretende instalar chips nos mais de 6 milhões de veículos da cidade, para monitorar a velocidade dos condutores e substituir os radares em 2011.
Moraes afirmou ainda que o novo sistema poderá desafogar o tráfego. "Hoje, quando tem uma blitz, há necessidade daquele afunilamento, de ir parando carro por carro. Esse sistema, já com uma distância razoável, vai apontar qual é o veículo que está irregular, seja irregularidade administrativa ou irregularidade penal, veículo furtado ou roubado", disse o secretário.
Ele também afirmou que não há motivos para preocupação com relação ao sigilo das movimentações do proprietário do veículo. "Não há a mínima possibilidade de o operador que verifica o tráfego de veículos saber instantaneamente qual é o proprietário daquele veículo. Há uma série de codificações", disse. "Esse é um ponto para a população ficar absolutamente tranquila."
Ele também afirmou que não há motivos para preocupação com relação ao sigilo das movimentações do proprietário do veículo. "Não há a mínima possibilidade de o operador que verifica o tráfego de veículos saber instantaneamente qual é o proprietário daquele veículo. Há uma série de codificações", disse. "Esse é um ponto para a população ficar absolutamente tranquila."
O secretário ressaltou que a prefeitura arcará com o custo de instalação dos chips. O prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), disse que a nova tecnologia permitirá a instalação de pedágios urbanos, mas disse que isso não vai ocorrer. "Nas cidades que quiserem implantar o pedágio, é evidente, é uma tecnologia que pode ser usada. Na cidade de São Paulo, não haverá pedágio urbano", afirmou.
Portanto, parece que a moda Big Brother invade cada vez mais a rotina da sociedade. A vida nas grandes cidades têm carecido cada vez mais de privacidade. Pode-se afirmar que nossa vida privada está se tornando um livro aberto, tamanha é a vigilância a que estamos sujeitos atualmente. Sem contar a grande parcela de indivíduos que levam trabalhos para casa ou que tem sua privacidade quebrada por um telefone móvel disponibilizado pela empresa para achá-los durante o descanso semanal.
Em alguns momentos também a sanha arrecadatória das instituições públicas implementa artifícios de controle e cobrança ultra modernos. Vejamos a Receita Federal, cuja arrrecadação não pára de quebrar recordes, e que rastreando nosso CPF é capaz de saber até o que gastamos no bar da esquina. Todavia, o Leão não têm sido tão generoso na devolução do Imposto de Renda, fazendo com que ela seja muitas vezes extremamente morosa. Que o digam os contribuintes que já haviam gasto o valor por conta e que foram surpreendidos recentemente.
Fonte: O Estado de São Paulo
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