
Isso também tem tido reflexos nas empresas, onde o poder das drogas atinge trabalhadores das mais diversas hierarquias, desde gestores submetidos a cumprimento de metas ousadas, com drogas um pouco mais sofisticadas, como hachiche,

As escolas seguidamente se vêm em palpos de aranha para refugar a droga em suas dependências. É cada vez mais freqüente a busca de clientela nestas instituições, pois em sua grande maioria os adolescentes ainda não desenvolveram o verdadeiro espírito crítico. Ainda mais, o convívio com decepções e angústias, que abre portas para a busca de soluções milagrosas alternativas, muitas vezes incentivadas por colegas e amigos. E nunca falta um fornecedor próximo aos bancos escolares para incentivar esse consumo.
Há também as chamadas drogas lícitas, facilmente disponíveis: o álcool e o cigarro. Em famílias onde desde cedo há um bom esclarecimento sobre o efeito destas drogas, pode-se evitar de maneira precoce o vício para muitos adolescentes. Sem contar ainda o valor implícito no exemplo, pois se sabe que pais que não fumam e não bebem tem menos possibilidade de possuir filhos adeptos dessas drogas.
Se por um lado o traficante é um criminoso, e como tal deve ser punido e extraído do meio social, o usuário de drogas é um paciente que merece cuidado, tratamento e permitida a possibilidade de reintegração ao convívio da sociedade. E tanto a Empresa quanto a Escola, devem pensar alternativas para que se possa resgatar esses dependentes. Recentemente o Congresso Nacional discutiu Projeto de Lei que torna obrigatório, por parte das empresas, o tratamento de funcionário com problema de alcoolismo, numa clara acepção de que o trabalhador viciado é um paciente e não um delituoso, como tantas vezes se observa em comentários reducionistas.
Pois também na questão da droga por parte dos adolescente

Infelizmente o que se tem observado são alguns educadores insinuando a responsabilidade deste vício ao viciado, como se dele também dependesse a cura.
Outro dia, compareci no auditório de uma Escola para assistir palestra de um policial civil do DENARC sobre drogas. Desde o início da palestra, e sem demonstrar conhecimento de qualquer roteiro pré-estabelecido, o policial enfatizou a culpabilidade do viciado, nominando-o como um

Na minha opinião, a escolha de pessoas adequadas para participarem de eventos em nossas Escolas deve passar por um crivo maior. Não se pode comprometer toda a construção de um Currículo, cujo objetivo essencial é transformar pessoas, com discursos repletos de preconceitos e que, além de não contribuírem para essa transformação, são capazes de ruir toda a edificação realizada até então por docentes capacitados, preparados e competentes.
Um comentário:
Os antigos povos já utilizavam drogas. O problema da droga ter se tornado este câncer que é hoje é a sua criminalização, as pessoas sentem que consumir algo errado é SUPER LEGAL!!!
A sociedade de hoje não esta pronta para receber a legalidade de diversos tipos de drogas, mesmo assim o acesso é muito fácil e a criminalização dela rende altos lucros para certos grupos capitalistas e destroem todo o sistema de leis apartir da corupção que ela gera.
bom, não sei se me fiz entendido.
Abraços Jairo :)
Thiago Chini Bender; ex-aluno do Mestre Jairo Brasil
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