
Mas toda a mudança implica também em transformação, não é verdade? E essa transformação é uma forma de evoluir e de se atualizar. Principalmente na ciranda profissional, onde as instituições cada vez mais exigem atualização e adequação às novas formas de atuar e de agir no mercado de trabalho. Deve se atualizar constantemente o advogado, pois a dinamicidade das leis é constante. Devem se atualizar os médicos, pois a ciência médica não pára de descobrir novos procedimentos. Deve se atualizar o engenheiro, pois a engenharia descobre projetos ousados e criativos constantemente. Deve se atualizar o professor, pois a quantidade de pessoas que busca formação, cada vez mais exige competência e novas formas de ensinar. E assim por diante.
Ou seja, cada profissão tem suas particularidades e vai evoluindo ao longo do tempo, exigindo do profissional aperfeiçoamento constante. E o que vemos entre os profissionais das mais diversas áreas, é que alguns tem demonstrado evolução e outros estagnação. Há profissionais preocupados em buscar uma performance que os mantenha sempre atualizados e atuando dentro da realidade da época em que vivem. Outros não se deram conta que o tempo passou e vivem no passado. Conheço um dentista, amigo de meu pai, cujo consultório guarda as mesmas características do século passado. Já pelas divisórias de madeira e o sofá na recepção, além das revistas surradas e do porta-guarda-chuvas amassado e riscado num canto, se pode ter a impressão de adentrar um outro período da história.
Da mesma forma tenho observado essa realidade no futebol profissional brasileiro, nos comandantes das equipes que disputam competições acirradas regionais e outras de nível internacional. Figuras públicas que por estarem na vitrine das emissoras de televisão e de rádio, catalisam nossas atenções e muitas vezes são decepcionantes ao emitirem opiniões e se expressarem, ou até mesmo na hora de desabafarem suas emoções.
Uns dos primeiros momentos em que tive a atenção catalisada foi na ú

Outro nome que recentemente me chamou a atenção foi o de Luiz Felipe Scolari. Contratado a peso de ouro pelo Palestra Itália da capital paulista, Scolari tem colhido maus resultados desde sua chegada, não conseguin

Mas a atitude que mais me impressionou pela covardia e desfaçatez, e que foi a minha imagem da semana, aconteceu na partida entre Cruzeiro de Belo Horizonte-MG e Once Caldas da Colômbia, pela Copa Libertadores da América. Partindo de uma vantagem obtida em jogo fora de casa, o técnico Cuca do Cruzeiro, fazia favas contadas a classificação de sua equipe que jogava em casa. O time de melhor retrospecto na competição enfrentava a equipe de pior desempenho, uma regra característica da Libertadores. Mas o que era certo se tornou uma “zebra”. O melhor time da competição era derrotado pelo pior. Numa saída de bola ao final da partida, o técnico do Cruzeiro, sem qualquer motivação aparente e numa atitude covarde, levantou o cotovelo e atingiu a boca do atacante colombiano Rentería, quando este vinha apanhar a bola. Imediatamente foi expulso pelo árbitro. E na entrevista após o jogo, teve uma atitude dissimulada, negando o fato registrado pela televisão e chamando o jogador atingido de malandro. O vídeo disponibilizado na rede mundial não deixa dúvidas. Naquele momento pude concluir que nosso futebol anda um pouco acéfalo e sem comando. E não foi à toa que nesta mesma noite, quatro clubes brasileiros deram adeus à Copa Libertadores da América.
Quanto ao técnico Cuca, seu histórico também é privilegiado desde que era atleta do Grêmio. Fui relembrado de uma façanha dele por meu Mestre Chassot nesta quinta-feira, quando juntos almoçávamos no Restaurante Manifesto ali da Mariante. Cuca foi p

Pessoas públicas e com uma renda mensal de dar inveja a qualquer marajá daqueles países do Oriente, parece que alguns profissionais que comandam o futebol profissional em nosso país não se deram conta de que os tempos são outros. Estão completamente defasados em relação à realidade global, necessitando de uma atualização para que possam evoluir. Mas pelo que vejo, isso vai ser difícil. E agora o pior!!! Todos esses profissionais que eu citei tem alguma coisa em comum comigo, e talvez com você que está lendo. Notou? Todos são gaúchos.
Um comentário:
Muito querido colega e amigo Jairo,
fico feliz que tenha sido um pouco partícipe da blogada de hoje. Lamentavelmente, vemos que há humanos que não desmentem a sua história. O treinador Cuca tem uma história pregressa enquanto jogador do Grêmio que recordamos no nosso almoço de quinta-feira e que detalhas na edição de hoje. Eis algo triste: Explicamos a não regeneração do técnico, como mostras em teu texto, em ação de violência no jogo onde inexplicavelmente o Cruzeiro foi eliminado.
Parabéns por esta aula sabatina
attico chassot
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