22 novembro 2013

OS PERIGOS DA DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA


Os satélites são responsáveis pela transmissão de informações

Alguém duvida que o século XXI é uma outra era depois da evolução da Tecnologia da Informação? Como destaca o professor Chassot, o uso dos satélites como forma de disseminar a informação por toda a atmosfera terrestre nos possibilitou estar em contato a qualquer hora com qualquer lugar do planeta em tempo real.

Mas tudo isso não pode ser visto tão somente pelo lado romântico e fenomenal. Estamos adquirindo uma dependência muito grande desta tecnologia e deixando exposta nossa privacidade num imenso Big Brother. De acordo com o periódico Bem Estar, jornal de circulação nacional, em sua edição 2013 de número 68, os especialistas tem alertado para os danos no cérebro do uso excessivo da internet e do celular. Para eles, esses danos são similares àqueles provocados por drogas como a cocaína, e esta viciando massivamente a população mundial.   

“Como nas cidades quase todos estão ligados constantemente em seus aparelhos, poucos se dão conta que já estão adictos à esta nova droga da modernidade, a tecnologia. E, claro, não veem nada demais quando todos à sua volta estão consultando seus celulares, tablets, etc, em qualquer ocasião. São os “tecnoadictos”.”
Cristiano Nabuco de Abreu

“A dependência pela tecnologia é comportamental, as outras são químicas, mas ela causa o mesmo desgaste na ponta do neurônio que as drogas”, informa Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas de São Paulo. A tecnodependência chegou a afetar o trabalho nas empresas e varias delas proibiram ou instalaram programas que bloqueiam as redes sociais no expediente.

Também há consequências funestas para pessoas que se deixam envolver pela tecnologia sem imaginar as suas implicações. Históricos de suicídios tem sido constantes em adolescentes mundo afora, principalmente pela incapacidade de lidar com situações complexas ainda nesta idade.

Esta semana, a imprensa gaúcha noticiou o caso da adolescente de Veranópolis que cometeu suicídio ao ter uma foto íntima divulgada nas redes sociais por um colega. Segundo o psicoterapeuta Carlos Felipe D’Oliveira, debater o tema suicídio no ambiente familiar pode ser decisivo para evitar a repetição de casos semelhantes. De acordo com o psiquiatra Ricardo Nogueira,
Ricardo Nogueira
no Rio Grande do Sul os suicídios de jovens ocorrem principalmente em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Em 90% dos casos, diz ele, a medida extrema aparece associada ao uso de álcool e de drogas. Para D'Oliveira, o maior risco ocorre quando a estrutura familiar é muito fechada, com pouca capacidade de adaptação. Isto explica o fato de, por vezes, os pais mal saberem das atividades dos filhos, ou mesmo de não serem vistos por eles como referências.   

O vício tecnológico interrompe até mesmo os momentos íntimos
Mas, retomando o uso da internet, dos celulares e das redes sociais, chamou minha atenção ainda alguns dados estatísticos referentes ao problema. Entre os americanos, 32% das mulheres e 28% dos homens disseram que já verificaram os aparelhos smartphones durante o sexo. Mais de 9% deles pararam a relação sexual para atender um telefonema. Pouco mais de 6% admitiram ter lido ou respondido a uma mensagem de texto ou e-mail durante o ato sexual.

Para saber se você pertence ao mundo dos VICIADOS TECNOLÓGICOS, veja se possui alguns destes tiques nervosos:

·  Preocupação constante com o que acontece na internet quando está off-line;
·  Necessidade contínua de atualizar a web como forma de obter excitação;
·     Irritabilidade quando tenta reduzir o tempo de uso;
·     Utilização da internet como forma de fugir de problemas ou aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão;
·  Mentir para familiares para encobrir a extensão do envolvimento com atividades on-line;
·    Diminuicao ou piora do contato social com amigos ou familiares;
·    Falta de interesse em atividades fora da rede;
·  Comprometimento das atividades profissionais e acadêmicas, como perda de emprego ou não ser aprovado na escola;
·  Lesoes nas articulações dos dedos causadas pela intensa digitação.

IMPORTANTE:

Um teste para medir a dependência da internet pode ser realizado no site www.dependenciadeinternet.com.br , mantido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.

Fontes: Jornal Bem Estar – edição 68
           Zero Hora – edição 22.11.13
 

Um comentário:

Attico CHASSOT disse...

Meu caro Jairo,
quase parecem inacreditável alguns dados que trazes.
Curtindo na noite de quarta-feira e pautando uma edição de meu blogue para o evento.
Agora vou fazer ~~ temeroso ~~ o teste de dependência.
Parabens por mais esta edição,
attico chassot