Alunos e Alunas são escravos das redes sociais cada vez mais |
Não canso de destacar aos meus
alunos a grande riqueza de dados disponíveis para consulta hoje em dia na rede
mundial. Alguns estão sensíveis a tudo isso, e buscam informações para se aprimorarem
como profissionais de excelência. Quando estão no computador da Escola, ou
ainda nos seus smartphones, procuram utilizar o tempo de forma racional. Fazem pesquisas
e buscam notícias ou reportagens relativas à sua área de formação. Tenho
recebido muitos depoimentos positivos neste sentido.
Mas uma grande maioria parece
alienada aos prejuízos das futilidades das redes sociais. Muitos se deixam “viciar”
pelos recadinhos e mensagens idiotas e sem conteúdo. Não que isso seja
proibido, mas o exagero faz a desconcentração total. Tem aluno que não consegue
desligar o aparelho e prestar atenção em outra coisa. Para alguns inclusive,
tenho recomendado buscarem urgentemente uma “clínica de desintoxicação”,
tamanha a dependência.
Muitos já não conseguem viver longe das tecnologias |
Há pessoas que não
conseguem mais conversar e trocar informações senão pelo smartphone. Um dia
estava no aeroporto esperando o embarque e fiquei estupefato olhando os
passageiros sentados à minha volta. Todos de pescoço encolhidos nos seus “aparelhinhos”,
ninguém conversava. Somente se ouviam os recados do alto-falante chamando para
as partidas.
Tenho alunos e alunas capazes
de pagarem uma mensalidade não tão barata para permanecerem na sala de aula
recebendo e enviando mensagens. E quando são chamados a atenção fazem cara de
paisagem ou se mostram enraivecidos. Um absurdo.
Conversando com colegas de docência,
são raros aqueles que não se deparam com os mesmo dilemas. A maioria dos conflitos
instalados em sala de aula tem estes equipamentos como foco central.
A dependência em demasia pode levar a
prejuízos até para a saúde
|
Tenho elegido o domingo
como meu dia de libertação. Coloco como “proibitivo” ligar o computador ou consultar o smartphone neste
dia, ou fazer alguma atividade remota com eles. Nos demais dias muitas vezes sou
escravo, porque assim o exigem minhas atividades. Mas no domingo, nem
pensar ficar a reboque desta tecnologia. Me devoto aos compromissos
estritamente familiares, de descanso e de renovação do pensamento.
Algumas atitudes podem libertar desta alienação |
Portanto, sugiro aos meus
amigos, colegas, alunos e alunas que também busquem alternativas de não se
deixarem escravizar pela tecnologia. Ela é sim importante, e nos beneficia com
muitas novidades. Mas também nos escraviza e pode nos tornar alienados a tudo
que nos cerca, inclusive desvirtuar o contato com a família.
Quer saber quando você já
está no limite? Quando começa a utilizar diariamente os aplicativos para dar “Bom
Dia” e “Boa Noite”. Conheço vários que já fazem isso.
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