Administrar também é uma Arte |
Administrar é verdadeiramente
uma Arte. E quem administra precisa estar sempre atento às ciladas que muitas
vezes podem apanhar o administrador de “calças curtas”. Ser surpreendido por situações
ou atitudes inesperadas é comum para quem se acomoda achando que tudo está sob
controle.
E dentre os erros mais
comuns cometidos pelos administradores podemos citar:
a) Considerar que sabe tudo ou que de tudo entende: O Bom Líder ouve
as pessoas à sua volta e procura saber a opinião delas.
Tirar um tempo para ouvir a Equipe é primordial
para um bom administrador
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b) Mostrar a todos quem está no comando: A arrogância também pode
acobertar incapacidades e defeitos do Líder. O verdadeiro Líder se impõe pelo
exemplo e pelas atitudes.
c) Não dedicar tempo para conhecer seu Time: Muitas vezes o Líder
acaba assumindo uma quantidade enorme de tarefas (que deveria delegar) porque
entende que só ele consegue fazê-las. E com isso, se torna cego para enxergar
as qualidade de sua Equipe.
d) Os Problemas se resolvem sozinhos: Há líderes que agem como o “avestruz”
diante dos problemas. Ao invés de enfrentá-los, escondem a cabeça para não
enxergar os problemas e acreditam que eles se resolvem por si.
Marlon Brando incorporando "O Poderoso Chefão"
no cinema
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e) Acreditar que “está tudo dominado”: Há líderes que podemos
classificar de “vaidosos”, e que acreditam que nunca existiu alguém com melhor
desempenho do que ele. O silencio muitas vezes acoberta situações catastróficas.
Pois bem, estes são alguns
dos erros mais comuns dos administradores, das lideranças. Poderia citar muitos
outros ainda que comprometem uma boa administração e surpreende quando menos se
espera.
A natureza nos dá mostra de
que devemos estar muito atentos ao "silêncio" em qualquer oportunidade. E uma destas
oportunidades aconteceu há treze anos atrás, no Tsunami de 2004 na costa do oceano
Índico. Um terremoto de magnitude 9,3 na escala Richter (escala que mede a
intensidade destes eventos) deu origem a movimentações oceânicas que provocaram
cerca de 193.000 mortes. Só na Indonésia, país mais atingido, foram 127.000
mortes, 37.000 desaparecidos e cerca de 700.000 desalojados.
Tsunami 2004 na Indonésia: 193.000 mortos
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Em março do ano de 2011 foi
a vez do Japão sofrer algo similar, com magnitude de 9,1 na escala Richter.
Foram cerca de 16.000 mortos e 2.500 desaparecidos. Além das mortes provocadas
pelo Tsunami, a explosão da Usina de Fukushima espalhou radioatividade por toda
a região nordeste da ilha. Os efeitos provocados pela radioatividade somente
agora começam a aparecer, e certamente ainda vão gerar muitas mortes.
E as pessoas envolvidas na
Defesa Civil destes países aprenderam que o “silêncio e a calmaria” é um dos sinais
mais emblemáticos que antecipam uma tragédia. Nestes locais onde os eventos catastróficos
ocorreram, muitas pessoas sequer acreditavam no que estava por vir. Alguns
duvidaram dos alertas emitidos pelas autoridades locais.
Tsunami 2011 no Japão: 16.000 mortos |
O que chamou a atenção na
fase preliminar dos “maremotos” (ou Tsunami, como queiram) foi a calmaria no
mar, sem ondas e um grande recuo das águas, expondo a areia escura e os crustáceos
do fundo mar. Uma visão jamais vista. Outro sinal muito estranho para os
habitantes locais e turistas foi a revoada intensa de pássaros que antecipou as
duas tragédias. Tudo isso se tornou um grande aprendizado para as autoridades
locais, no sentido de estarem mais bem preparadas para futuros eventos.
Portanto, para quem
administra ou lidera é muito importante “ouvir a voz do silêncio”. Como
comprovaram os povos asiáticos, há sinais imperceptíveis que precedem uma
tragédia.
ENTÃO!
Se você está percebendo este silêncio na empresa que administra, muito cuidado!
Pode ser que o Tsunami seja questão de horas.
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