Esta
semana, preferi surrupiar uma produção alheia para ofertar aos meus leitores,
com elevada pitada de humor.
Luis Fernando Veríssimo, nosso maior cronista |
Mas
não é qualquer humor. É um humor de larga qualidade, daquela que se faz
presente na maioria das leituras de bom gosto, dos que apreciam a inteligência e a
perspicácia de nosso grande cronista, filho de uma das maiores celebridades da
literatura nacional. Nada mais, nada menos do que Luís Fernando Veríssimo, filho
de Érico Veríssimo. O cronista gaúcho é um porto-alegrense como eu, e completou este ano oito décadas de existência,
com incontáveis contribuições.
Cresci lendo Luis Fernando Veríssimo. Muito do que sei escrever hoje em dia, devo aos textos e à sagacidade na escrita deste autor.
Cresci lendo Luis Fernando Veríssimo. Muito do que sei escrever hoje em dia, devo aos textos e à sagacidade na escrita deste autor.
Portanto,
minha homenagem na edição deste sábado a este grande brasileiro, pelo qual
tenho enorme admiração; e ela seria maior, não fosse ele um colorado fanático e
inveterado. Aproveito a ocasião para despejar minha pitada de sarcasmo bem à sua moda, dizendo que "nem tudo é perfeito"... Abraço Luís Fernando!!!
A
seguir, uma crônica de Luis Fernando que muito me apetece, e espero que a todos
vocês.
Crônica Engraçada
Minha mulher e eu temos o segredo
para fazer um casamento durar: Duas vezes por semana, vamos a um ótimo
restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo.
Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas
separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os
lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de
ir no nosso aniversário de casamento, “em algum lugar que eu não tenha ido há
muito tempo!” ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas…Se
eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma
torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico. Então, ela disse: “nós
temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar”. Daí, comprei pra ela
uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa
número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o
casamento.
Eu me casei com a “senhora certa”. Só
não sabia que o primeiro nome dela era “sempre”.
Já faz 18 meses que não falo com
minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa
última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: “O que tem na TV?”
E eu disse: “Poeira”.
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